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Pilates também é uma questão de memória

Muitas coisas contribuem para o programa de Pilates ideal, incluindo o condicionamento físico do aluno e suas metas.

 

Entenda o que a memória tem a ver com essa questão e, claro, Pilates.

Confiança na memória

Qual instrutor não ouviu a pergunta: Quantas vezes por semana devo fazer Pilates? E com certeza a resposta sempre foi a mesma: Depende.

 

Isso é verdade, pois muitas coisas contribuem para o programa de Pilates ideal, incluindo o nível de condicionamento físico do aluno e suas metas. Há aqueles que precisam de Pilates para a reabilitação, enquanto outros objetivam o aumento da força, da flexibilidade ou um corpo mais definido.

Outro fator importante é o que o corpo está fazendo “nos bastidores”, no sistema nervoso e músculos. Se uma pessoa quer aumentar a força e a flexibilidade em longo prazo, por exemplo, ela deve confiar na aprendizagem motora, na memória motora e na memória muscular.

 

Parece complicado, mas não é. Neste artigo você vai entender, com mais detalhes, o que a memória tem a ver com isso tudo e por que é importante incorporar aulas adicionais em sua prática de Pilates.

Aula de Pilates - Quantas vezes por semana?

Memória e Pilates

Existe uma recomendação para a frequência de exercícios físicos conhecida como relação dose-resposta. Essa relação pressupõe que há uma dose mínima que leva a resultados e, por sua vez, resultados que melhoram em resposta a um aumento da dose.

 

Exercício demais, por outro lado, pode ser prejudicial. Um programa eficaz oferece uma dose de exercício que alcança maiores benefícios sem nem mesmo se aproximar da zona prejudicial. Por isso é fundamental determinar a dose ideal, atentando para o nível atual de condicionamento físico da pessoa, além de considerar a frequência, a intensidade, o tipo e a duração de um movimento pretendido.

 

A recomendação geral de profissionais da saúde e educadores físicos é a de que adultos pratiquem atividade física 2 ou 3 dias por semana, mantendo o exercício regularmente para terem resultados. Com base nessas recomendações, uma aula de Pilates por semana não “seria” tão eficiente.

Há quase uma década, estudos apontavam que se novos praticantes permitissem que seus corpos tivessem intervalos entre as aulas por uma semana inteira, eles retornariam quase ao mesmo estado de antes da aula da semana anterior. Acreditava-se, assim, que as aulas uma vez por semana praticamente forçariam o corpo a começar do zero em vez de permitir construir um avanço novo sobre comportamentos aprendidos anteriormente.

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